Operador errou dados de usina termelétrica. Programa mensal, plataforma e acionamento afetados. Responsabilidade do operador no sistema nacional.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou uma alteração na plataforma de cobrança das contas de energia em setembro. Em vez da bandeira vermelha 2, agora a bandeira vermelha 1 está em vigor. Essa plataforma foi ajustada devido a uma correção de dados do Programa Mensal de Operação (PMO), que é mantido pela operadora responsável, o Operador Nacional do Sistema (ONS).
A mudança na plataforma de energia reflete diretamente na conta de luz dos consumidores. A atuação da operadora do sistema elétrico demonstra a importância da manutenção das informações para garantir um funcionamento adequado. As decisões referentes às bandeiras tarifárias são fundamentais para a estabilidade do sistema elétrico, mostrando a necessidade de manter um controle rigoroso nesse aspecto.
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) Identificam Inconsistências
Diante da recente modificação, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) requeriu à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) uma avaliação das informações e uma reanálise dos dados, o que resultou no acionamento da bandeira vermelha patamar 1, comunicou a Aneel em comunicado oficial.
A diretoria da Aneel decidiu, adicionalmente, iniciar processos de fiscalização para inspecionar os procedimentos dos agentes participantes na definição da Programação Mensal da Operação (PMO) e no cálculo das bandeiras tarifárias. O acionamento da bandeira vermelha no patamar 1 implica em um aumento de R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos. Já a bandeira vermelha no patamar 2 representa o maior acréscimo no sistema, resultando em um valor adicional de R$ 7,877 a ser pago a cada 100 quilowatt-hora consumidos.
A mudança é derivada da identificação, conjunta entre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de uma ‘inconsistência’ nos dados utilizados pela Aneel para a definição da bandeira vermelha patamar 2 durante a semana passada. Essa discrepância decorreu da inclusão incorreta de informações de uma plataforma de energia termelétrica. De acordo com os órgãos envolvidos, essa irregularidade teve impactos no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que corresponde ao custo da energia no mercado de curto prazo. O PLD foi determinante para a escolha da Aneel em acionar a bandeira vermelha patamar 2, o que representa o maior nível tarifário na escala da agência reguladora. As correções desses dados foram confirmadas pelo ONS.
Fonte: @ PEGN
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