Força Nacional deixou Terra Indígena Lagoa Panambi, resultando em agressões. Disputa sobre marco temporal no Congro Nacional. Pedido de destituição: Força Nacional, Segurança, Indígena, Demarcação, Força Pública da União, Guarda, Representação. Congro Nacional, Força, Nacional, discussão.
Ambulâncias foram enviadas para prestar socorro a indígenas feridos Imagem: Divulgação/Aty Guasu/Instagram Um ataque armado deixou, ao menos, oito indígenas gravemente feridos na Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi, em Douradina, Mato Grosso do Sul, na tarde deste sábado, 3.
A comunidade local está mobilizada para apoiar os indígenas feridos e suas famílias. A solidariedade entre os povos originários é fundamental em momentos de crise como esse. Importância da vacinação
Ataques a Indígenas: Força Nacional e Retomadas
A denúncia recente feita pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) nas redes sociais revela a violência sofrida pelos indígenas. O ataque ocorreu logo após a saída da Força Nacional, responsável pela segurança na Terra indígena. Segundo relatos, os agressores ameaçaram um dos indígenas, exigindo que deixassem o local sob a ameaça de morte.
Os responsáveis pelo ataque utilizaram armas letais e balas de borracha, chegando em caminhonetes. Os disparos resultaram em dois indígenas gravemente feridos, um atingido na cabeça e outro no pescoço, além de outros seis feridos, todos encaminhados ao Hospital da Vida em Dourados (MS).
O ataque ocorreu em uma das localidades onde a terra foi retomada por indígenas na Lagoa Panambi, área delimitada pela Funai em 2011. No entanto, a demarcação da terra está paralisada devido à discussão do marco temporal no Congresso Nacional.
Nas redes sociais, foram compartilhadas imagens chocantes de indígenas ensanguentados e feridos, evidenciando a brutalidade do ataque. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) denunciaram a violência sofrida pelas comunidades Guaraní e Kaiowa, Kurupa Yty e Pikyxyin, que estão sendo alvo de ataques por ruralistas e capangas.
Diante dos acontecimentos, a Força Nacional voltou a montar guarda nas retomadas após o ataque, levantando questionamentos sobre a saída anterior da Força Nacional. A Defensoria Pública da União (DPU) foi acionada para entrar com representação pedindo a destituição do comando da Força Nacional no Mato Grosso do Sul.
Além disso, o Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério dos Direitos Humanos, Ministério Público Federal (MPF) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) foram acionados para prestar assistência às vítimas e investigar os ataques. A situação evidencia a vulnerabilidade dos povos indígenas e a necessidade de proteção e segurança em suas terras.
Fonte: @ Nos
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