Nova vacina contra HPV incorporada ao SUS: dose única substitui esquema de duas doses. Medida contra câncer de colo de útero recomendada pela OMS.
No Brasil, a imunização contra o HPV agora é realizada em apenas uma aplicação. A decisão foi divulgada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a última segunda-feira (1º).
O papilomavírus humano é a principal causa do câncer de colo do útero. A vacinação contra o HPV é fundamental para a prevenção desta doença, além de outras complicações relacionadas ao vírus. Portanto, a dose única da vacina se torna ainda mais atraente para a população.
Utilização de esquema de dose única contra o HPV
Até o momento, o Brasil adotava um esquema de duas doses para combater o papilomavírus humano, principal causador do câncer de colo de útero. No entanto, uma nova abordagem com dose única promete revolucionar a forma como lidamos com essa infecção.
Vacinação contra o HPV: eficácia vitalícia
A introdução de uma vacina capaz de nos proteger por toda a vida contra vários tipos de doenças e cânceres relacionados ao HPV, incluindo o câncer de colo de útero, é de extrema importância para a saúde da população. É fundamental garantir a imunização de crianças e jovens para que não corram riscos futuros.
Busca ativa por jovens não vacinados
A ministra Nísia, através de suas redes sociais, chamou a atenção para a importância de realizar uma busca ativa por jovens de até 19 anos que ainda não receberam nenhuma dose da vacina contra o papilomavírus humano. Em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante, um aumento significativo em relação aos anos anteriores.
Decisão baseada em recomendações da OMS
A opção por uma única dose de vacina foi respaldada por estudos científicos e segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa medida é fundamental para proteger a população contra os riscos associados ao HPV e suas complicações, como o câncer de colo de útero.
Incorporação ao SUS de tecnologia inovadora
Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste molecular para detecção do HPV em mulheres. Essa tecnologia mais precisa permitirá um rastreio mais eficaz do câncer de colo de útero, sendo necessário realizar o exame apenas de cinco em cinco anos, em oposição aos três anos exigidos pelo método atual.
Desafios e estatísticas do HPV no Brasil
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo, sendo o principal culpado pelo câncer de colo de útero. Estima-se que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com essa doença anualmente no Brasil. Mesmo com a possibilidade de prevenção, o câncer de colo de útero continua sendo o quarto tipo mais comum de câncer e a quarta causa de morte por câncer em mulheres, especialmente as mais vulneráveis.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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