Alergia alimentar: risco grave, intolerância, digestiva, enzima, lactase, produtos sem lactose, testes, tradicional, observação em clínica, registro detalhado, eliminação.
Diferença: riscos, alergia alimentar (grave quartel), intolerância, digestiva, enzima lactase, produtos sem lactose, testes, tradicional, clínica, registro, detalhado alimentar, eliminação.
Reações adversas a alimentos são comuns e podem afetar a qualidade de vida de muitas pessoas. É importante estar atento aos sinais que o corpo dá após a ingestão de determinados alimentos, pois alergias, intolerâncias e sensibilidades alimentares podem desencadear sintomas desagradáveis e até mesmo graves.
Para manter uma boa saúde, é fundamental identificar quais alimentos podem desencadear reações adversas e buscar alternativas que garantam uma alimentação equilibrada. A nutrição adequada é essencial para o bom funcionamento do organismo, por isso é importante buscar orientação de profissionais de saúde especializados em alimentação.
Reações Adversas a Alimentos: Entendendo as Diferenças
Mas, afinal, quais as diferenças entre essas reações alimentares? A distinção reside no mecanismo causal e nos riscos envolvidos, sendo a alergia alimentar a única que pode desencadear quadros graves, conforme ressalta Leonardo Medeiros, alergista e imunologista, líder do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro. Abaixo detalhamos cada uma dessas condições relacionadas aos alimentos.
Alimentos, Nutrição e Saúde: Compreendendo a Alergia Alimentar
A alergia alimentar é um desequilíbrio do sistema imunológico, que interpreta um alimento como uma ameaça e, em resposta, libera substâncias químicas desencadeando sintomas alérgicos como coceira, inchaço, náuseas, vômitos, diarreia e, em situações graves, até choque anafilático. Os alimentos frequentemente associados a casos de alergia incluem leite, ovos, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e crustáceos. Os sintomas geralmente surgem minutos a duas horas após a ingestão do alimento. O diagnóstico é estabelecido por meio de exames laboratoriais, testes cutâneo-alérgicos ou teste de provocação com o alimento. O tratamento mais indicado consiste na exclusão do alimento da dieta do paciente, conforme orienta Medeiros.
Intolerância, Digestiva e Enzima: Explorando a Intolerância Alimentar
Por outro lado, a intolerância alimentar é uma questão digestiva, onde o organismo carece de enzimas ou proteínas específicas para metabolizar certos alimentos. Um exemplo clássico é a intolerância à lactose, em que a deficiência da enzima lactase dificulta a digestão do açúcar do leite, resultando em gases, inchaço, diarreia e dor abdominal. Outras formas de intolerância incluem a intolerância ao glúten e à frutose. Os sintomas geralmente são menos severos e surgem mais tardiamente do que na alergia, podendo levar horas para se manifestarem. O diagnóstico pode ser realizado por meio de testes específicos, como o teste de intolerância à lactose. O tratamento envolve a exclusão do alimento da dieta ou a escolha de produtos sem o componente desencadeador da intolerância, como os produtos lácteos sem lactose, além da suplementação da enzima lactase, como esclarece Medeiros.
Produtos Sem Lactose e Testes: Abordando a Sensibilidade Alimentar
A sensibilidade alimentar, por sua vez, implica em uma resposta individualizada do corpo a um determinado alimento, podendo resultar em diversos sintomas como fadiga, dores de cabeça e problemas de pele. Ao contrário da alergia e da intolerância, os testes convencionais nem sempre conseguem identificar a sensibilidade alimentar. O diagnóstico muitas vezes se baseia na observação clínica, no registro alimentar detalhado e nos testes de eliminação, nos quais o alimento suspeito é retirado da dieta por um período para monitorar os sintomas. ‘Sensibilização alimentar indica que um indivíduo possui anticorpos contra um alimento, o que não necessariamente significa alergia alimentar, a menos que haja sintomas’, esclarece Marisa Rosimeire Ribeiro, médica preceptora do Ambulatório de Alergia e Imunologia Clínica do Instituto de.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo