Ação israelense na Palestina considerada ilegal pela Corte Mundial. Amplia disputa: opiniões divergentes sobre estrutura estabelecida. Conflito: resolver negocações diretas sobre pagamento e restituição. Colonos: evacuação necessária para acordos políticos.
Os Estados Unidos expressaram descontentamento com ‘a extensão’ da decisão do principal tribunal da ONU de que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal, afirmando que isso poderia dificultar os esforços para resolver o conflito. A ocupação israelense tem sido um ponto de tensão na região há décadas, com diversas tentativas de negociação para encontrar uma solução pacífica e duradoura.
A questão da ocupação israelense dos territórios palestinos é um tema complexo e delicado, que tem gerado controvérsias e debates acalorados ao longo dos anos. A comunidade internacional continua buscando maneiras de lidar com a situação e promover um diálogo construtivo entre as partes envolvidas, visando uma resolução justa e sustentável. A ilegalidade da ocupação é um ponto crucial a ser considerado nas negociações em andamento, que buscam encontrar um caminho para a paz na região.
Ocupação Israelense em Territórios Palestinos: Conclusões da Corte Internacional de Justiça
Temos enfatizado repetidamente que a ocupação israelense ilegal dos territórios palestinos e assentamentos é um obstáculo à paz, afirmou um representante do Departamento de Estado dos EUA em comunicação recente. No entanto, a amplidade das opiniões expressas pelo tribunal pode complicar os esforços para resolver o conflito em questão, acrescentou o Departamento de Estado. A Corte Internacional de Justiça emitiu um parecer contundente na última sexta-feira, declarando a ilegalidade da ocupação israelense e exigindo sua evacuação imediata, marcando um marco significativo no conflito israelense-palestino.
O Departamento de Estado expressou sua discordância com a opinião da CIJ de que Israel deve se retirar rapidamente dos territórios palestinos, argumentando que vai contra a estrutura estabelecida para a resolução do conflito. Washington destacou a necessidade de considerar a segurança de Israel, especialmente após os ataques perpetrados pelo grupo Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultaram em um elevado número de vítimas e reféns.
A solução de dois Estados foi mencionada como o caminho a seguir, embora o parecer consultivo da CIJ não seja vinculativo. O Departamento de Estado enfatizou a importância das negociações diretas para alcançar um acordo político. O presidente da CIJ, Nawaf Salam, enfatizou a violação do direito internacional pelos assentamentos israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, exigindo a restituição por danos e a evacuação dos colonos.
Israel rejeitou as conclusões da CIJ, argumentando que apenas um acordo político pode resolver a questão. Enquanto isso, o presidente palestino Mahmoud Abbas saudou o parecer como histórico. O Departamento de Estado alertou fortemente contra a utilização do parecer como justificativa para ações unilaterais que possam agravar as divisões ou prejudicar a solução de dois Estados.
O caso na CIJ teve início em 2022, anterior à guerra em Gaza desencadeada pelos ataques de 7 de outubro. A escalada do conflito resultou em um elevado número de vítimas, deslocamentos em massa e acusações de genocídio, negadas por Israel. O parecer da CIJ destaca a responsabilidade da comunidade internacional em não reconhecer a ocupação como legal e em não prestar assistência para manter a presença israelense nos territórios em questão.
Fonte: @ Agencia Brasil
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