Protocolado nesta, advogada cobrou instauração immediata e desqualificação da imagem, sendo agora terceiro interessado na reclamação no CNMP.
O promotor de Justiça Francisco de Assis Santiago está sendo alvo de uma reclamação disciplinar encaminhada pelo Conselho Federal da OAB, que atua como terceiro interessado no caso. A atitude do promotor em fazer comentários ofensivos e desrespeitosos em relação à advogada Sarah Quinetti Pironi gerou revolta na comunidade jurídica.
A atuação do procurador da república está sob escrutínio do CNMP, com a participação ativa dos representantes da advocacia. A postura inadequada de Francisco de Assis Santiago demonstra a importância de manter o respeito mútuo entre promotores e advogados. É fundamental que os promotores de Justiça ajam de acordo com os princípios éticos da profissão, evitando assim situações constrangedoras para todos os envolvidos.
Promotor enfrenta afastamento por ofensas a advogada
Além disso, a entidade solicitou o afastamento imediato do promotor das atividades pelo prazo de 120 dias, como medida cautelar. O documento, protocolado nesta quarta-feira, 3/4, é assinado pelo presidente da Ordem, Beto Simonetti, e pela presidente da Comissão Nacional das Mulheres Advogadas, Cristiane Damasceno.
Advogada reage a ofensas de promotor
Santiago teria referindo-se a Pironi como ‘galinha garnizé’ e sugerido que ela faria um ‘striptease’, o que motivou a advogada a registrar em vídeo sua indignação com as ofensas. A advogada cobrou que o promotor repetisse as agressões verbais para que ficassem registradas.
Entidade pede instauração imediata de processo contra promotor
Leia Mais Promotor chama advogada de ‘galinha’ e diz que ela faria ‘striptease’ Veja o momento: O CFOAB destacou a importância da instauração imediata de um processo administrativo disciplinar contra o promotor, respeitando os ritos legais e garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Desqualificação da imagem da mulher é repudiada pela Ordem
A Ordem ressaltou que a atitude do promotor, descrita como uma forma de violência de gênero baseada na desqualificação da imagem da mulher, ‘demonstra um profundo desrespeito e desconsideração pela dignidade da profissão advocatícia e, por extensão, pelo respeito aos direitos humanos e à igualdade de gênero’. Veja o ofício do requerimento.
Fonte: © Migalhas
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