Boeing 737 Max 9 de Alaska Airlines teve porta desprendida em voo EUA (janeiro). Incidente com ejetamento. Auditorias de Boeing e FAA sobre conformidade, ações correctivas, trabalho não autorizado observado, peças não autorizadas removidas, fabricação e manuseio das peças, controle de produtos.
O incidente com o Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines, em que uma porta ejetou durante um voo em janeiro, foi um acontecimento inesperado que poderia ter sido prevenido. Boeing deveria ter tomado medidas para evitar esse incidente, afirmou a presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, em inglês), Jennifer Homendy, em declaração recente.
O acidente com a porta do avião foi resultado de uma falha que poderia ter sido evitada com manutenção adequada. Boeing precisa garantir a segurança dos passageiros e tripulação para evitar futuros incidentes.
Investigação revela falhas em incidente com porta ejetada durante voo
Jennifer Homendy expressou sua preocupação com o incidente recente, afirmando que ‘este incidente nunca deveria ter acontecido. Isso deveria ter sido detectado anos antes’. Ela destacou que houve várias auditorias da Boeing, bem como da FAA, que incluíram revisões de conformidade e planos de ação de conformidade, observando um histórico de trabalho não autorizado e remoções não autorizadas.
Uma investigação da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) descobriu que a Boeing falhou no controle do processo de fabricação, no manuseio e armazenamento de peças do Boeing 737 Max, envolvido no incidente do voo da Alaska Airlines. Este incidente ocorreu em janeiro, quando a porta de emergência de um 737 Max 9 da Alaska Airlines se soltou durante o voo.
Durante uma auditoria de seis semanas da FAA na Boeing e na Spirit AeroSystems, motivada pelo incidente, foram identificados múltiplos exemplos de não conformidade com os requisitos de controle de qualidade de fabricação. Problemas foram encontrados no controle do processo de fabricação da Boeing, no manuseio e armazenamento de peças, bem como no controle de produtos.
O incidente em questão aconteceu em 5 de janeiro, logo após a decolagem do 737 Max 9 da Alaska Airlines de Portland. A porta de emergência extra se desprendeu da aeronave, mas felizmente, não havia passageiros no assento adjacente à porta e ninguém ficou ferido. Os investigadores levantaram a possibilidade de que a porta nem sequer tenha sido corretamente parafusada na aeronave da Alaska Airlines.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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