Prisões de ex-chefe da Polícia Civil, deputado federal e suspeitos de envolvimento com mortes de Marielle Franco no Rio somam-se a outras ocorridas nos últimos anos.
A detenção dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa neste fim de semana adiciona mais um capítulo à investigação da morte da vereadora Marielle Franco. Marielle e Anderson foram vítimas de disparos no dia 14 de março de 2018, deixando uma lacuna na política brasileira que até hoje não foi completamente preenchida.
A prisão dos suspeitos de envolvimento com os assassinatos de Marielle e Anderson evidencia a importância de continuar a busca por justiça e esclarecimento neste caso complexo. A investigação da morte da vereadora Marielle Franco tem sido um processo longo e minucioso, envolvendo diversas autoridades e colaboradores em busca de respostas definitivas sobre o trágico ocorrido.
Marielle Franco e Anderson: Novas Revelações sobre Disparos no Carro
Eles voltavam de um evento na Lapa, e o veículo onde estavam foi alvejado enquanto passavam pelo Estácio, também na região central do Rio. Chiquinho Brazão, deputado federal, e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio, estavam presentes.
Até o momento, sete indivíduos foram detidos sob suspeita de conexão com o crime, em uma investigação que começou um ano após as mortes de Marielle Franco e Anderson. Em 2019, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ex-policiais, foram presos. Lessa é acusado de realizar os disparos, enquanto Queiroz é apontado como o motorista do veículo usado no crime.
Investigação da Morte da Vereadora Marielle Franco Avança em 2021
Lessa foi detido em março daquele ano, identificado por Queiroz como o autor dos disparos que resultaram nas mortes das duas vítimas. Por outro lado, Queiroz, detido no mesmo dia, admitiu ser o condutor do Cobalt usado no crime.
Sargento reformado da Polícia Militar, Lessa só foi expulso da corporação em fevereiro do ano passado, após quase quatro anos detido e duas condenações na Justiça –uma por tráfico internacional de armas e outra por ocultação e destruição de provas na apuração da morte da vereadora. Ele deixou a ativa após sobreviver a um atentado a bomba que lhe custou uma das pernas, em 2009.
Integrante do Bope e do 9º BPM, Lessa foi identificado como parte de uma quadrilha de assassinos de aluguel após aposentadoria, e tem ligação com a milícia de Oswaldo Cruz e o jogo do bicho, segundo o Ministério Público.
Fonte: © TNH1
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