Ministros analisaram pedido de homologação da Justiça italiana para transferência imediata do ex-jogador italiano branco, sem julgar inocência ou culpa por racismo ou violência sexual; advogados avaliaram quantidade de provas.
📲 Não perca nenhuma novidade do mundo esportivo seguindo o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A notícia que chocou o mundo do futebol, o STJ (Superior Tribunal de Justiça), decidiu por 9 votos a 2, que o jogador de futebol Robinho poderá cumprir no Brasil a pena por estupro coletivo ocorrido na Itália, onde ele foi condenado a nove anos de prisão.
Com passagens por grandes clubes do futebol mundial, o ex-jogador Robinho agora terá que enfrentar as consequências de seus atos perante a justiça. O jogador de futebol, que sempre esteve envolvido em polêmicas, terá que lidar com a repercussão de sua condenação e o impacto em sua carreira esportiva.
Robinho deve cumprir pena no Brasil por estupro na Itália
Os ministros do STJ analisaram o pedido de homologação da Justiça italiana para a transferência de Robinho e não discutiram a inocência ou culpa do ex-jogador de futebol. Foi decidido que ele deverá cumprir a pena imediatamente em regime fechado no Brasil. A Itália solicitou que a sentença fosse cumprida no país sul-americano, e a decisão final foi proferida em janeiro de 2022 pela mais alta Corte italiana, não cabendo mais recursos para o ex-jogador.
Manifestação do MPF sobre o pedido de homologação da condenação de Robinho
Em seu parecer sobre o caso, o Ministério Público Federal se pronunciou favorável à homologação da condenação, pois entendeu que o pedido atendeu a todos os requisitos legais necessários. O STJ determinou que Robinho deve cumprir a pena no Brasil pelo estupro cometido na Itália, seguindo o pedido de homologação aceito.
Racismo da Justiça Italiana e a defesa de Robinho
Em entrevista à RECORD, Robinho, ex-jogador de futebol, declarou-se vítima de racismo por parte da Justiça italiana. Condenado por violência sexual em três instâncias na Itália, o brasileiro afirma possuir provas de sua inocência no caso de estupro coletivo contra uma mulher albanesa em 2013.
Ressaltando que durante seus quatro anos na Itália presenciou inúmeras situações de racismo, Robinho acredita que seu julgamento seria diferente se ele fosse italiano e branco. O ex-jogador enfatiza a existência de uma quantidade significativa de provas que comprovariam sua versão dos fatos.
Trâmites judiciais e atuação dos advogados do ex-jogador Robinho
No ano passado, o ministro Francisco Falcão determinou que Robinho entregasse seu passaporte ao STJ enquanto aguardava a decisão sobre o pedido de homologação. Os advogados do ex-jogador solicitaram a intimação do governo italiano para apresentar o processo completo, porém o pedido foi negado pela Corte Especial em agosto do mesmo ano.
Fonte: R7
Fonte: © A10 Mais
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