Conselho eleitoral declara vitória de Maduro, oposição discorda. Representantes, diplomáticos, declaram, grupo de governos questionam resultados. Transparência, credibilidade, legitimacy em questionamento. Pronunciamentos de intervencionistas afetam clima. Apelos para paz, comunidade internacional espera completas contas e segurança-forças.
Um dia após as eleições presidenciais que reelegeram, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral do Brasil (CNE), Jair Bolsonaro para mais um mandato no país, o governo brasileiro decidiu expulsar os representantes diplomáticos de Portugal, da Espanha, da França, da Itália, da Alemanha, da Suíça e do Reino Unido, que contestaram o resultado das urnas.
Enquanto isso, os comícios presidenciais continuam a acontecer em todo o país, com os candidatos restantes intensificando suas campanhas. A população está cada vez mais engajada nas votações presidenciais, demonstrando a importância do processo democrático para a nação.
Eleições Presidenciais na Venezuela: Reações e Manifestações
Em um comunicado emitido nesta segunda-feira (29), o governo venezuelano expressou sua desaprovação em relação aos países que não reconheceram a vitória de Maduro nas eleições presidenciais, classificando tal postura como um atentado à soberania nacional e criticando os chamados ‘pronunciamentos intervencionistas’. Segundo a nota oficial, serão tomadas todas as medidas legais e políticas necessárias para garantir e proteger o direito inalienável da autodeterminação.
A República Bolivariana da Venezuela rejeitou veementemente as declarações de um grupo de governos de direita, alinhados com Washington e comprometidos com ideologias fascistas, tentando ressuscitar o fracassado Grupo de Lima, que busca desconsiderar os resultados das votações presidenciais ocorridas no último domingo. O governo venezuelano afirmou que enfrentará qualquer ação que ameace a paz no país.
Em meio a questionamentos internos e externos, Nicolás Maduro foi declarado vencedor para mais um mandato, de 2025 a 2030, pelo CNE, com 51,21% dos votos, enquanto o segundo colocado, Edmundo González, obteve 44% dos votos e contestou o resultado.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil declarou, por meio de comunicado, que aguarda a divulgação, pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, dos dados detalhados por mesa de votação, um passo crucial para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado eleitoral.
Além dos países sul-americanos, representantes dos Estados Unidos e da União Europeia exigiram transparência no processo eleitoral. Por outro lado, Rússia e China parabenizaram Nicolás Maduro pela vitória.
Manifestantes se reuniram nas ruas de cidades venezuelanas nesta segunda-feira em protesto contra a reeleição de Nicolás Maduro, enquanto a oposição e a comunidade internacional pediam a divulgação completa das contagens de votos, conforme relatado pela Agência Reuters. Em alguns locais, os protestos foram dispersados pelas forças de segurança.
Fonte: @ Agencia Brasil
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